Euro Pinata

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A Romana de Alberto Moravia

A Romana - de Alberto Moravia.

Já li este livro a bastante tempo atrás. Mais um dos livros de meu pai, que investiguei e li.

ContraCapa:
'Os factos decisivos da vida de Alberto Moravia - pseudónimo de Alberto Pincherle, nascido em Roma (1907) - são apontados assim elo próprio escritor: "O primeiro ocorreu na minha juventude, quando fiquei cinco anos de cama, atingido ela tuberculose. O segundo foi o triunfo do fascismo, ao qual me opus, e que me proibiu de publicar o que desejava. Estes dois factos moldaram o meu carácter."
Foi precisamente logo após a queda do facismo italiano que Moravia escreveu A Romana ( 1917), com uma liberdade de expressão até aí desconhecida. A ideia deste romance - um dos mais belos do autor - foi inspirada por um certo tipo de relação entre mãe e filha, na altura bastante vulgar nas famílias da capital italiana.
A narrativa desenrola-se na primeira pessoa e conta a vida de uma rapariga do povo que, após um desgosto de amor, se entrega a prostituição, acabando por gerar um filho, ao qual deseja um destino bem diverso do seu.
Sem pretender constituir um estudo do ambiente social nem a descrição de acontecimentos públicos. A Romana reflecte bem as preocupações do escritor que, embora pessimista, se mantém compreensivo e lúcido, capaz de entender os sofrimentos, paixões, fraquezas e virtudes que caracterizam a vivência humana.'

Bem este livro foi uma surpresa para mim quando o li, especialmente sobre o de que se tratava, e no entanto conseguia refazer-me e estar semre do lado, daquela pobre rapariga, que é enganada elo amor, empurrada pela mãe para o destino da prostituição, sendo que a mãe ficava com o dinheiro dela, ver as quedas dadas na sua vida, e ve-la erguer-se sempre, sabendo que o que fazia era o que podia fazer, e sem ver saida dali, e mesmo assim, todos os dias se mostra uma lutadora nata pela sua vida, e do seu filho. Normalmente o que mais me custa nestes livros são certas palavras que ou são da epóca e custma mais a entender o seu significado, ou são palavrões repetidos consistentemente ao longo dos dialogos e que tornam o o livro demasiado dificil de aturar. Mesmo assim, somos capazes de descobrir sempre histórias surpreendentes, ou arrepiantes de vidas desgraçadas, mas que mesmo assim superam tudo.

E lá se foi mais um livro do meu pai ;).

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